Bia é Campeã de Vaquejada e uma das melhores vaqueiras do Brasil, conversarmos com ela sobre como ela começou no esporte e quais dificuldades encontrou. Veja abaixo a entrevista com ela.

Como você começou a relação com os cavalos?

Desde pequena meu pai sempre criou, então já começou a paixão desde cedo.

Lembra qual foi o seu primeiro cavalo?

Sim, Pimentinha!

Era ladrão fino (risos)!

Bia Alves e Daniel (Foto: Allan Damasceno)

Antes de Vaquejada você chegou a praticar algum esporte equestre?

Não.

Quando foi que surgiu o interesse na Vaquejada?

Quando conheci Daniel!

Daí um ano após comecei por incentivo dele, do meu pai e de Ivan (sogro).

Você teve alguma dificuldade para aprender a correr boi?

Sempre tem né?!

Mas com muita dedicação e apoio a gente vai conseguindo!

Você teve apoio dos seus pais?

Graças a Deus sim!

Minha mãe sempre teve medo, mas nunca falou não!

A Vaquejada é um esporte que pode machucar e você já se machucou algumas vezes, quais cuidados você toma para se proteger?

Sim, podemos nos machucar como qualquer coisa! Já aconteceram acidentes, tais como: quebrei o braço bem no início quando caí, já quebrei o polegar da mão direita e machuquei o joelho recentemente. Mas nada me fez desistir (risos). Temos sempre que correr com o máximo de proteção possível. Caneleiras ou protetores pra musculatura, sempre uso!

Qual o título mais importante que você ganhou?

Do Campeonato PE/PB.

Tem algum título especial que você queira ganhar?

Acredito que ser campeã brasileira é um sonho pra qualquer uma de nós!

Mas por enquanto me contentava com o PE/PB novamente (risos)!

Hoje já temos grandes vaqueiras correndo vaquejada, quais atletas te inspiram?

Cariline Silva sempre foi uma das vaqueiras mais antigas na qual me inspiro até hoje.

Tem alguma superstição antes de entrar nas pistas?

Sempre peço proteção divina e faço sinal do: Pai, Filho e Espírito Santo!

O que tem que melhorar na categoria feminina?

Premiação!

Sempre temos os mesmos gastos que todos, mais ainda sim deveríamos ser mais valorizadas.

Já sofreu algum tipo de preconceito?

Não.

Seu marido também é vaqueiro, conheceu ele nas vaquejadas?

Sim ele corre!

Nos conhecemos lá.

Bia Alves e Daniel (Foto: Allan Damasceno)

Quem é melhor, você ou ele?

Ele (risos), fazer o que né?!

Quando ele leva zero e você sai campeã não tem briga em casa não?

(risos)

Sempre!

De lei né?!

Que conselho você daria para uma menina que gostaria de começar a correr boi?

Não desista, dificuldades sempre existirão!

Mas com muita fé e força de vontade a gente chega a algum lugar.