Giulia Sanchez

Giulia Sanchez – Conexão com a Natureza, Paixão pelos Rodeios e Carreira Veterinária.

Você mencionou que sempre frequentava a chácara dos seus avós no interior. Como esses momentos influenciaram sua conexão com a natureza e os animais?

Querendo ou não, eu já faço parte de uma geração que “nasceu” com o celular na mão, e na chácara não tem sinal nem Wi-Fi. Tínhamos que nos divertir com o que estava ali, o que fez com que eu passasse muito tempo mexendo na terra, alimentando os patos e até mesmo os macaquinhos (famosos saguis). Por ser algo totalmente diferente do que eu tinha na cidade, acabei amando.

Qual foi a experiência mais marcante que você teve na chácara e que reforçou seu amor pelo campo?

Com toda certeza, foram os saguis. Eles sabem quando estamos lá e passam para pedir comida, kkkk, muito fofo! Às vezes, têm até filhotinhos nas costas das mães. Nós oferecemos frutas, e é tão bonitinho eles pegando com as patinhas e mordendo, quase sobem na nossa mão, kkk.

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Como foi a transição de uma vida mais urbana para uma rotina voltada para a agropecuária e o campo durante seu curso técnico?

No começo, eu estranhei um pouco. Era totalmente diferente de uma escola convencional, ficava um pouco afastada da cidade e parecia realmente um sítio/fazenda. Não tinha sinal em grande parte da escola, mas não demorou muito para eu me acostumar. Sinto falta até hoje de lá.

O que mais te cativou no curso técnico em agropecuária e como ele moldou sua escolha de seguir carreira em medicina veterinária?

Com toda certeza, a rotina. Além das aulas no campo, tínhamos algo chamado de escala, onde, todo dia, um aluno de cada série passava o dia realizando as tarefas do campo. Isso nos mostrava um pouco de como seria a rotina no campo. Tirávamos leite de manhã, limpávamos as baias e tudo mais. Embora o cheiro fosse horrível, kkk, me mostrou que eu adorava estar ali. Pensar que no futuro eu poderia realmente cuidar daqueles animais não me fez duvidar de qual carreira seguir.

Você comentou que a pandemia mudou a dinâmica do seu ensino. Como foi continuar seus estudos práticos em um momento tão desafiador?

Foi complicado. Quando estávamos no auge da pandemia, foi tudo 100% online. Tínhamos apenas as aulas teóricas e, na parte prática, os professores mandavam vídeos do YouTube para vermos, mas não é a mesma coisa. Quando as aulas voltaram, tivemos que correr atrás para aprendermos a prática.

O que te levou a escolher medicina veterinária em vez de outras áreas relacionadas ao campo? Como você vê essa profissão no contexto do mundo country?

Com o passar do tempo, tive certeza de que queria algo relacionado aos animais, pois a parte de plantas e maquinários não me cativava tanto, o que me fez excluir parte dos cursos. Pesquisei bastante e vi que por trás de tudo relacionado aos animais há um médico veterinário. Era um dos cursos mais abrangentes nessa área. Muitas pessoas pensam que é apenas tratar dos animais doentes, mas não é bem assim. No mundo country, nossa profissão é essencial para manter o bem-estar e a produtividade dos animais. Sem nosso cuidado, eles não têm o mesmo desenvolvimento nas competições.

Você se lembra do momento exato em que se apaixonou pelo mundo dos rodeios? Como essa paixão se desenvolveu ao longo do tempo?

Foi quando fui ao rodeio pela primeira vez. Eu olhava em volta, olhava a arena, e meus olhos brilhavam. Aquilo me cativou de um jeito que nem sei explicar. Só quem já foi sabe como é. Parece que você fica viciado e não consegue mais parar, kkk.

Como foi a experiência de convencer seus pais a te levar ao primeiro rodeio? E o que você sentiu ao ver sua família se apaixonando por esse mundo também?

Não foi fácil! Eles achavam que acabava muito tarde para a minha idade, era longe, e eles não escutavam sertanejo, então não tinham muito interesse na montaria. Usei o Alok para convencê-los (era um dos shows da noite). Eles começaram a gostar cada vez mais, e é uma sensação maravilhosa ver que quem você ama também gosta do seu “mundinho”.

Participar do concurso da realeza do rodeio e ganhar o título de madrinha deve ter sido incrível! Como essa conquista impactou sua relação com o universo country?

Passei a ter mais contato com o universo country, com as lojas, a cultura e as pessoas desse mundo. Aprendi muita coisa nova e comecei a gostar cada vez mais. Hoje, meu explorar do Instagram é praticamente inteiro country, kkk.

Na sua opinião, o que faz o rodeio ser tão especial e encantador? Há algum aspecto cultural ou emocional que mais te atrai?

Acredito que todo o contexto: a tradição, a coragem e habilidade dos competidores, a tradição familiar. Mas, com certeza, o aspecto cultural de preservar e celebrar tradições antigas é o que mais me atrai. É fascinante ver como essas práticas resistem ao tempo e continuam a ser valorizadas.

Você tem algum rodeio ou evento country que considere seu favorito? O que o torna tão especial para você?

Adoro assistir às provas. Aqui na minha região, é bem forte a parte de montaria e três tambores. Já assisti a treinos de laço e achei bem interessante. Mas tenho uma vontade imensa de assistir a uma prova de team penning. Vejo alguns vídeos no YouTube e TikTok, mas não é a mesma coisa que ver presencialmente. Gosto de imaginar como deve ser o dia a dia desses atletas: os treinos, os cuidados que os animais recebem, a dedicação e o esforço de todos os envolvidos.

Como você define seu estilo pessoal quando o assunto é moda country? Quais peças não podem faltar no seu guarda-roupa?

Acredito que não tenho um estilo específico. Gosto de me vestir de forma bem raiz, mas também gosto do famoso “agropaty” (que cresceu bastante com a Ana Castela). Com toda certeza, para qualquer um desses estilos, não pode faltar o cinto e a bota!

Como foi o processo de se tornar influenciadora no mundo country? Quais são os maiores desafios e alegrias dessa trajetória?

Foi um processo um pouco longo. Demorei para entender que esse poderia ser meu nicho. Afinal, muitas pessoas me olham como “abelha”, porque não pratico nenhum esporte relacionado ao rodeio, não nasci nesse mundo e não me visto assim na maioria dos dias (então acaba tendo um preconceitozinho). Mas ver que uma parcela das pessoas gostam de ver meus vídeos, que pedem mais ideias de looks e se inspiram neles, acaba valendo a pena!

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Como você vê a parceria com a nossa marca? O que te atraiu na marca e o que espera dessa colaboração?

Vejo essa parceria como uma oportunidade incrível para unir forças e alcançar um público maior e mais engajado. O que me atraiu bastante na marca foi a autenticidade e a conexão profunda com a cultura country, algo que também valorizo e promovo no meu trabalho como influenciadora. Espero que essa colaboração traga benefícios mútuos, fortalecendo a identidade country e proporcionando aos nossos seguidores produtos e conteúdos de alta qualidade.

Como você vê as camisetas da nossa marca se encaixando no seu estilo pessoal? Quais aspectos dessas peças você mais gosta e como elas complementam seu visual no dia a dia e em eventos country?

São camisetas básicas, mas que trazem toda a autenticidade para o look, oferecendo uma estética clássica, conforto e versatilidade. Consigo usar no dia a dia, mas também dá para montar um visual bem mais elaborado. Elas complementam um visual autêntico e prático, ideal para o dia a dia e eventos country.

Por fim, quais são seus planos futuros na carreira como influenciadora e no mundo da medicina veterinária? Como você pretende unir essas duas paixões?

Meus planos futuros incluem expandir minha presença como influenciadora no segmento country e continuar minha carreira na medicina veterinária. Pretendo unir essas duas paixões mostrando meu dia a dia, dando dicas e tirando dúvidas dessa área com meus conhecimentos na veterinária.

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