Lampião Locushow é uma presença icônica e muito querida no universo do Team Penning. Sua trajetória como locutor é marcada por momentos inusitados e desafios superados com determinação e paixão. Em nossa entrevista, Lampião compartilha suas experiências desde o início inesperado na locução até os dias atuais, destacando sua ligação profunda com o mundo do cavalo e a emoção de estar no centro dos eventos. Além disso, ele fala sobre sua preparação pessoal, as parcerias que valoriza e oferece conselhos valiosos para aspirantes a locutores. Vamos conhecer mais sobre essa figura carismática e seus planos para o futuro dentro do esporte equestre.

Lampião, você é uma figura muito conhecida e querida no mundo do Team Penning. Pode nos contar um pouco sobre como começou sua trajetória como locutor?

Obrigado, amigo, pelo carinho. Uma historinha inusitada essa, viu?! Achei que seria um grande competidor de vaquejada, de cara tomei uma chuva de zero e o locutor que foi chamado para o evento acabou passando mal e não teve como continuar o evento. Como o parque é do meu primo, e eu estava dando suporte ao evento, assumi a parte da chamada das equipes e até hoje tô nessa jornada.

O que despertou seu interesse pelo mundo do cavalo e do Team Penning? Você tem alguma história marcante dessa fase inicial?

Sou um apaixonado por cavalos. Seja qual for a modalidade equestre sou um grande admirador, em especial os esportes dinâmicos que trazem mais emoção na sua exibição. Não poderia ser diferente no Team Penning, onde tenho o orgulho e satisfação de fazer parte há quase uma década.

Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao longo da sua carreira como locutor e como conseguiu superá-los?

Gosto de desafios e poder superar nos torna mais fortes. Acho que o maior na minha história foi fazer chamada durante 4 dias consecutivos tendo hora pra começar sem saber a hora de parar, e poder ter energia para não deixar a peteca cair (kkkkk).

Você tem algum ritual ou preparação especial antes de subir ao palco e começar a locução de uma prova?

Oração.

Como é a sensação de estar no centro das atenções, narrando as emoções de um campeonato tão disputado como o Baiano de Team Penning?

Me sinto grato por estar fazendo parte de um esporte tão acolhedor entre família e amigos que promovem o brilho da festa.

A Vaquera é uma das patrocinadoras do seu trabalho como locutor. Como você vê essa parceria e qual a importância dela para a sua carreira?

Tenho orgulho em vestir e representar uma grife de vaqueiros e amazonas que não só tem produtos de qualidade, mas também tem amor pelos cavalos. Além de chegar mais apresentável aos eventos, eleva minha auto estima para fazer as chamadas.

Ao longo dos anos, você deve ter presenciado momentos inesquecíveis nas provas de Team Penning. Pode compartilhar alguma lembrança especial com nossos leitores?

A mais antiga foi em Feira de Santana-Ba, no parque de exposições, onde um público expressivo sempre está em conexão com as corridas, além de emanar uma energia positiva. A mais recente e não menos importante foi na cidade de Caldeirão Grande onde ouvi uma história que é mais pra profecia. O proprietário do parque projetou uma arena que só 12 anos após conseguiu fazer uma etapa do campeonato baiano.

O que você acha que torna o Team Penning um esporte tão cativante tanto para os competidores quanto para o público?

Um esporte pluralista onde conseguimos unir equipes para viver momentos de harmonia e felicidade com uma dose grande de adrenalina e emoção. Permitindo a união da família e amigos dentro e fora da pista.

Como você vê o crescimento do Team Penning na Bahia e quais são suas expectativas para o futuro do esporte?

A projeção do esporte é notória e crescente, um amigo traz mais um amigo e assim as famílias se reúnem num só propósito. Vejo num futuro próximo a integração de esportes equestres no mesmo evento para poder fortalecer e dar mais oportunidades ao crescimento da equinocultura.

Para aqueles que sonham em seguir uma carreira como locutor de eventos equestres, que conselho você daria?

Não apenas para carreira de locutor, vou estender meu conselho. O homem sonha e Deus realiza, se você tem um sonho, entregue nas mão do Senhor e nunca desista.

Quais são os seus projetos e objetivos futuros dentro do mundo do Team Penning e da locução?

Poder firmar mais parcerias para dar visibilidade ao esporte e contribuir ao máximo para o seu crescimento. Fazer um Team penning em Barretos com a a galera da Bahia correndo.

Você também é locutor de Ranch Sorting. Como foi essa transição e quais são as principais diferenças entre narrar provas de Team Penning e Ranch Sorting?

Sim. Também faço parte desse time. Não vejo muita diferença para narrar, busco sempre falar da dinâmica que está sendo executada pelos competidores. No RS é mais técnico e TP mais emoção.

Você já teve a oportunidade de fazer locução de provas fora da Bahia. Pode nos contar um pouco sobre essa experiência e como ela influenciou sua carreira?

Sim. Já estive em outros estados e em cada cidade e evento puder obter mais conhecimentos, além de ampliar as amizades.

Como você vê o desenvolvimento do Ranch Sorting no Brasil e qual a importância desse esporte para a comunidade equestre?

Tem crescido cada vez mais, um esporte que usa menos gado para fazer uma prova e tem despertado a atenção de outras raças de cavalos para sua execução. Uma grande amplitude para equinocultura brasileira.

Para finalizar, o que os leitores do blog de A Vaquera e os fãs do Team Penning podem esperar de você nas próximas etapas do campeonato?

Obrigado pela oportunidade de partilhar um pouco da minha trajetória, gratidão pela parceria de sempre e vem novidades boas por aí além de muita emoção é claro! (Kkkkkkk)